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FEDERAÇÃO DE FUTEBOL-FFP

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sexta-feira, 22 de novembro de 2013

Operação União: SOLDADO PRESO ZOMBA DA SEGURANÇA

ASSALTOS E ARROBAMENTOS  ERAM  ESPECIALIDADES  DA QUADRILHA [agiam em vários Estados]
Del. Menandro Pedro, Coord. Grego, denuncia Sd. Wellington 
O delegado Menandro Pedro, coordenador do Greco, afirmou hoje (22) que o soldado Francisco José Wellington Silva Sousa, em conversa com o advogado ontem na sede do órgão, onde permanece preso, 'sorria e dizia que o advogado agora compraria um carro.' Ele se referia ao pagamento que faria pela defesa de membros da quadrilha acusada de ser um dos maiores grupos de assaltantes e arrombadores em atuação no Estado.
Indignado com a atitude, Menandro declarou, em entrevista ao Jornal do Piauí - TV Cidade Verde, que os policiais e delegados do Greco estão trabalhando diuturnamente para provar o envolvimento de todos os 11 presos na Operação União.
"Ontem eu estava aqui vendo o PM sorrindo e conversando com os advogados, patrocinando a defesa da quadrilha com o dinheiro dos furtos e roubos. Ele disse para o advogado que agora ele ia comprar o carro dele. O empresário [dono da granja União, de onde foram levados R$ 3 milhões] está lá com o prejuízo e a polícia trabalhando 24 horas. Porque um soldado que ganha R$ 2 mil hoje está patrocinando advogados para toda a quadrilha. Mas não é culpa dos advogados. A polícia civil, o Greco continuam trabalhando e vamos tentar identificar toda essa rede. O filho dele veio aqui e disse que isso tinha acontecido mas que amanhã estará solto", declarou o delegado.
Ainda segundo o delegado Menandro Pedro, uma vítima compareceu hoje à Greco e reconheceu o soldado. A vítima sofreu um assalto em julho. 
No total, oito carros foram apreendidos. A Greco tenta ainda recuperar parte do dinheiro furtado. Os empresários lesados estão no prejuízo. A polícia tenta, agora, bloquear os bens da quadrilha."São carros em nome da [Maria de] Fátima, do Wellington e outros. Serão encaminhados para que a justiça bloqueie e fiquem à disposição das vítimas", disse. 
A investigação está abrangendo até depoimentos de corretores de imóveis que estavam mantendo contato com Maria de Fátima, namorada de Wellington. O dinheiro dos crimes estaria sendo lavado através da compra de imóveis, terrenos e veículos. "Eles estavam entrando em contato com a Fátima porque ela estava comprando casas e terrenos. Estamos levantando tudo para ver se a gente consegue recuperar alguma coisa desse dinheiro", explicou Menandro.

Francisco José Wellington Silva Sousa, o soldado Wellington
A polícia já sabe também que Fátima tinha participação direta no levantamento dos locais de crimes. Uma das vítimas da quadrilha foi uma vendedora de joias. Segundo o delegado, Maria de Fátima teria trabalhado como diarista na casa da vítima e passou as informações sobre o funcionamento da residência para os outros integrantes. 

Maria de Fátima, namorada do soldado Wellington
Ao todo, cinco inquéritos foram abertos contra o grupo. "Mas o que for necessário fazer, estamos trabalhando para fazer os inquéritos. Temos cinco inquéritos de furtos e roubos em andamento contra essa quadrilha", finalizou o delegado.
Pelo Cidadeverde.com

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